segunda-feira, 23 de maio de 2011

Notícias de Mercado

23/05/2011 | Cana-de-açúcar

Copersucar prepara emissão no Novo Mercado



A Copersucar pediu registro para colocar ações no Novo Mercado da BM&FBovespa; A empresa fará uma oferta mista, parte primária e parte secundária. A operação pode chegar a US$ 1 bilhão. A companhia atua no setor de açúcar e álcool. Mas, diferentemente das sucroalcooleiras já com ações em bolsa, não possui as usinas e as terras.
Originalmente uma cooperativa, a empresa reúne 36 usinas, que somam 48 unidades produtivas. A companhia vende o maior volume do país de açúcar e álcool - 6,3 milhões de toneladas de açúcar e 4,2 bilhões de litros de etanol, direta e indiretamente. Assim, seu modelo de negócio assemelha-se ao de uma "trading". Pelos próximos dez anos, tem exclusividade sobre a produção de suas sócias.
O diferencial que a companhia pretende apresentar ao mercado é seu sistema integrado de logística, transporte, armazenamento e venda dos produtos.
No ano safra 2010/2011, a Copersucar teve receita líquida de R$ 8,3 bilhões, 124% maior que os R$ 3,8 bilhões do exercício anterior. O crescimento reflete, especialmente, o acréscimo de novas usinas ao sistema de sociedades, além do preço mais alto do açúcar. No resultado acumulado até março, teve lucro líquido de R$ 355,5 milhões, comparado a prejuízo de R$ 2,5 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu de R$ 40 milhões para R$ 407 milhões.
A capacidade de moagem da companhia, considerando as associadas, é de 115 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.
O plano da companhia é utilizar os recursos para melhorar sua estrutura financeira e, com isso, fazer frente aos investimentos planejados. Ao fim de março, tinha R$ 1,4 bilhão de compromissos com empréstimos e financiamentos e R$ 452,5 milhões de caixa.
De acordo com o prospecto da operação, a estratégia da empresa é ampliar sua malha de infraestrutura de transporte para fazer frente ao pretendido crescimento de clientes. Para tanto, a Copersucar prevê investimentos de R$ 2 bilhões. Os recursos serão dedicados a construção de novos terminais portuários, terminais multimodais de açúcar e etanol no interior de São Paulo, aumento da capacidade de estocagem, para a expansão do transporte ferroviário.
O Itaú BBA é o coordenador líder da oferta, junto com Bank of America Merrill Lynch, Credit Suisse e Goldman Sachs. O Rothschild é o assessor independente.
Autora: Graziella Valenti. Fonte: Valor Economico

Tecnologia Mecanizada


Nova colhedora de grãos Valtra.
Com música ambiente, gabine climatizada e GPS.

Está no ar o blog mais atulaizado no ramo agrícola

Tecnologia Mecanizada